Tipos de contraste para ressonância magnética e seus usos
A ressonância magnética é um exame não invasivo, que utiliza imãs, ondas de rádio e um computador para fazer imagens da parte interna do corpo. Para melhorar a visualização dos tecidos e órgãos existem diferentes tipos de contraste para ressonância magnética.
A ressonância magnética no diagnóstico de alguma doença ou lesão, como também para monitorar um tratamento, verificando se o mesmo está sendo eficaz ou não.
É um instrumento muito importante na avaliação de órgãos e vasos sanguíneos devido à qualidade das imagens de alta resolução que são fornecidas.
Não utiliza radiação ionizante, ao contrário do Raio X e da Tomografia Computadorizada. E quais são os tipos de contraste para ressonância magnética?
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O equipamento de ressonância magnética
Vamos conhecer primeiro como é esse exame. A máquina de ressonância magnética é composto por um grande tubo, no qual o paciente precisa permanecer imóvel durante o exame, que cria um poderoso campo magnético em torno do paciente.
Esse campo magnético, combinado com os pulsos das ondas de rádio, altera o alinhamento dos átomos de hidrogênio no corpo.
Quando as ondas param, os átomos se realinham e emitem um sinal de rádio que são recebidos e interpretados por um computador, convertendo esses sinais em imagens.
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Falando sobre contraste para ressonância magnética
Entender o que é contraste na ressonância magnética vai te ajudar a acabar com alguns mitos sobre o seu uso.
Contrastes são compostos utilizados oferecer uma melhor definição nas imagens a serem estudadas, realçando estruturas anatômicas e fornecendo um diagnóstico mais preciso.
Vamos agora aos tipos de contraste para ressonância magnética.
O que é contraste na ressonância magnética?
Os contrastes são elementos usados para dar uma melhor definição da imagem. Os tipos de contraste para ressonância magnética são indicados de acordo com as características específicas:
- composição química, incluindo presença ou ausência de átomos de metal;
- via de administração;
- propriedades magnéticas;
- efeito na imagem de ressonância magnética;
- biodistribuição;
- aplicações de imagem.
Os agentes de contraste para ressonância magnética podem ser administrados por via oral ou intravenosa.
O objetivo principal do contraste na ressonância magnética é tornar os resultados mais precisos ao diferenciar tecidos e órgãos saudáveis de regiões que apresentam alterações, aumentando a precisão do diagnóstico e possibilitando que o médico detecte alguma anormalidade indicativa de uma lesão ou um tumor, por exemplo.
O preparo para ressonância magnética inclui um questionário sobre o seu estado de saúde, informando sobre qualquer condição, especialmente se ela estiver relacionada aos rins, ao fígado ou a uma alergia.
Será solicitado também que assine um termo de consentimento referente ao uso do contraste, onde estará detalhado os possíveis efeitos colaterais.
Mulheres grávidas podem fazer ressonância magnética, mas sem contraste, uma vez que não há estudos suficientes comprovando a segurança para o bebê.
Tipos de contraste para ressonância magnética
Os tipos de contraste para ressonância magnética mais comuns estão baseados no uso de gadolínio (Gd), manganês (Mn) e óxidos de ferro.
Desses, o mais comumente usado é o gadolínio, considerado bastante seguro pois não costuma provocar reações.
Agentes de contraste à base de gadolínio
Esse é o tipo de contraste para ressonância magnética mais comum no contraste para ressonância magnética e é injetado por via intravenosa, na mão ou no braço.
Entre os tipos de contraste de ressonância magnética esse é o mais reconhecido pela eficácia na identificação de lesões e tumores, além da baixa taxa de reações adversas que poderiam incluir:
- sensação de calor;
- dores de cabeça;
- urticária;
- erupções cutâneas;
- gosto metálico na boca;
- náuseas e vômitos.
Mas, ATENÇÃO! A grande maioria dos pacientes não sentem absolutamente nada.
O gadolínio é contraindicado para pacientes com:
- predisposição genética a apresentar hipersensibilidade (alergia);
- pessoas com asma brônquica;
- pacientes que já tiveram alergia a contrastes.
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Apesar de ser extremamente seguro e sem reações adversas mais sérias, o gadolínio é também contraindicado para pacientes com insuficiência renal aguda, especialmente se houver insuficiência hepática.
De acordo com a comunidade médica, para a grande maioria dos pacientes, os benefícios do uso do gadolínio superam os riscos.
O contraste à base de gadolínio é eliminado pela urina do paciente em até 24 horas.
No caso da amamentação, essa só deverá ser realizada 24 horas após a administração do contraste endovenoso.
Agentes de contraste à base de manganês
O manganês, na forma de quelatos de manganês ou nanopartículas à base de manganês, é usado como agente de contraste para detectar lesões hepáticas. É excretado na bile.
Não é um agente de contraste usual no Brasil.
Agentes de contraste à base de óxido de ferro
Partículas de óxido de ferro são usadas para estudos do fígado, baço e sistema linfático, pois se associa ao sistema retículo endotelial. Em alguns casos, alcançaram resultados bem-sucedidos no diagnóstico de tumores hepáticos. Também não é um dos tipos de contraste para ressonância magnética muito usual.
Uso na detecção de doenças
Concluindo, a ressonância magnética é um dos exames que atualmente nos oferecem as imagens de maior qualidade do interior do corpo, incluindo:
- cérebro;
- coluna vertebral;
- ligamentos;
- articulações;
- coração;
- vasos sanguíneos.
O uso dos tipos de contraste para ressonância magnética é necessário quando há a necessidade de se fazer uma imagem mais detalhada para avaliar a área do corpo que apresenta algum problema.
O contraste de gadolínio é o mais usado e mais eficiente para melhorar a precisão diagnóstica do exame.
Adicionar contraste à imagem aumenta a visibilidade da inflamação, tumores, vasos sanguíneos e o suprimento sanguíneo de certos órgãos.
Agora que você já conhece os tipos de contraste para ressonância magnética é hora realizar o seu exame e escolher um bom lugar para isso.
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