Como saber se é menino ou menina? Saiba o que é mito e o que realmente revela o sexo do seu bebê

Todos já ouviram alguma vez sobre simpatias e sinais que ajudam a descobrir o sexo do bebê, de testes da colher até o fato da barriga está maior ou menor. Mas, afinal, como saber se é menino ou menina? O que é mito e o que realmente ajuda a revelar o sexo do neném? Continue lendo para descobrir!

Como e quando surge o sexo do bebê?

O sexo do bebê é definido desde o momento de sua concepção, em um processo chamado de diferenciação sexual humana. 

Funciona da seguinte forma: 

Todos os óvulos contêm um cromossomo X, enquanto o esperma pode ter um cromossomo X ou Y, resultando em duas possibilidades: 

  1. Se o óvulo for fertilizado por um espermatozoide carregando um cromossomo X, resultará em um embrião XX, que será uma menina.
  2. Já se a célula espermática tiver um cromossomo Y, o embrião terá cromossomos XY, resultando em um menino.

Entretanto, apesar disso, você só consegue descobrir se vai ter um menino ou menina quando já está com alguns meses de gestação. 

Isso acontece porque, a princípio, todos os embriões parecem iguais e, se não fosse pelos efeitos do hormônio testosterona, todos os bebês teriam apenas traços femininos. 

Até a 7º semana de gravidez, o bebê terá uma estrutura chamada “crista genital”. Só após esse período é que ele começa a produzir hormônios que estimulam o desenvolvimento de seus órgãos sexuais.

Quando esses hormônios sexuais entram em ação, a crista genital começa a se diferenciar nessas estruturas.

Portanto, os ovários e os lábios vaginais são formados a partir das mesmas células (crista genital) que os testículos, assim como o clitóris e o pênis.

Nos meninos, esse desenvolvimento acontece da seguinte maneira:

  • A crista genital começa a aumentar para um pênis na 9º semana. 
  • Minúsculos botões formarão a próstata por volta da 10º semana
  • O sistema urinário é formado lá pela 14º semana. 
  • Os testículos descem para o escroto por volta da 26º semana e o pênis continua crescendo durante o terceiro trimestre.

Já nas meninas:

  • os ovários se desenvolvem entre a 11º e 12º semanas e enchem-se com 7 milhões de óvulos (a bebê nasce com apenas cerca de 2 milhões).
  • Duas estruturas chamadas ductos paramesonéfricos se fundem para formar o útero e a vagina durante o terceiro mês de gravidez. 
  • A vagina será aberta por volta da 22º semana.

6 mitos sobre como saber se é menino ou menina

Existem muitas crenças e mitos populares de como saber se é menino ou menina, principalmente através de sintomas físicos apresentados pela mãe. 

Embora seja tentador pensar que você pode determinar o sexo do bebê de forma tão simples, alguns fatos desmentem esses mitos. Confira! 

1) Barriga alta ou baixa

Um dos mitos mais comuns em torno do sexo do bebê diz que, se a barriga da mãe estiver alta, vai ser uma menina e, se estiver baixa,  um menino. 

Porém, não é bem assim, pois os fatores que determinam a aparência da barriga durante a gestação na verdade são:

  • a condição física da mãe, 
  • a quantidade de gestações que ela teve, 
  • a forma física dos músculos abdominais 
  • e o ganho total de peso durante a gravidez.

2) Mudanças de humor

Algumas pessoas pensam que o estrogênio que as meninas produzem pode afetar o humor da mãe, causando mudanças em seu temperamento, o que não acontece quando gestam meninos.

No entanto, isso não é verdade, já que existe a mesma probabilidade de sofrer variações de humor estando grávida de um garoto ou uma garota. 

Isso porque todas as mulheres grávidas podem sofrer flutuações hormonais que geram mudanças em seu temperamento, é um processo natural da gestação e não está relacionado ao sexo do bebê.

3) Ter mais enjoos matinais

Outra crença popular afirma que, como as meninas produzem mais hormônios, suas mães vão sofrer com mais enjoos matinais. 

Porém, na verdade, esse é um sintoma que pode variar de mulher para mulher e até mesmo de gestação para gestação. 

Se você se sentiu muito enjoada durantes a gravidez do primeiro filho, não quer dizer que isso vá ocorrer com o segundo, mesmo o bebê sendo do mesmo sexo que o anterior.

4) Ter cabelos e pele mais ou menos saudáveis

Algumas pessoas acreditam que, se a mulher gesta uma menina, desenvolve uma pele oleosa e com muita acne e que, ao contrário, se gesta um menino, sua pele fica mais saudável e tem cabelos grossos e brilhantes.

Mas, novamente, essas mudanças dependem apenas dos hormônios da gravidez e variam de mulher para mulher, independentemente do sexo do bebê.  

5) Desejo de alimentos salgados ou doces

Uma crença popular afirma que as mulheres que esperam meninas desejam mais doces,  enquanto as que esperam meninos desejam principalmente alimentos salgados.

Na verdade, todas as grávidas experimentam desejos de comida em algum momento da gravidez, mas o fato de desejarem salgados ou doces têm mais probabilidade de estar relacionado às suas necessidades nutricionais do que ao sexo do bebê.

6) Frequência cardíaca fetal mais baixa

Outro mito sobre como saber se é menino ou menina afirma que, se a frequência cardíaca do bebê for de cerca de 140 batimentos por minuto, é um garoto e, se for mais rápido, é uma garota. 

Mas estudos científicos mostraram que não há uma diferença significativa entre os batimentos cardíacos de fetos femininos e masculinos.

3 métodos eficazes para saber se é menino ou menina

Mas, afinal, como saber se é menino ou menina? Estes são alguns dos testes confiáveis que seu médico pode usar para determinar o sexo do seu bebê:

1) Ultrassom

Normalmente, você pode descobrir o sexo do seu bebê por meio de ultrassom, que pode ser realizado entre a 18º e 20º semana.

O técnico de ultrassom vai examinar a imagem do bebê, analisando os órgãos genitais em busca de diferentes características que sugiram se tratar de um menino ou menina. 

Veja como funciona um exame de ultrassom do bebê do vídeo abaixo:

Entretanto, mesmo durante esse tipo de exame, às vezes não é possível determinar o sexo da criança. 

Isso acontece, por exemplo, nos casos em que o bebê não está em uma posição adequada, desfavorecendo a visualização dos órgãos sexuais.

2) Exames de sangue

Também é possível realizar um exame de sangue às nove semanas da gravidez que pode revelar o sexo do bebê.

Testes de DNA de células gratuitas, como o Panorama, funcionam na gravidez porque o sangue materno carrega traços do DNA do bebê. 

Neste tipo de teste, uma amostra de sangue é enviada para o laboratório e os resultados saem cerca de 7 a 10 dias depois.

Mas revelar o sexo não é o objetivo principal desse exame. Na verdade, eles são a primeira linha de testes para a síndrome de Down e outras condições herdadas geneticamente.

Além disso,  geralmente são realizados apenas em mulheres com mais de 35 anos ou naquelas com risco aumentado de distúrbios cromossômicos.

3) Outros testes genéticos

Métodos de testes genéticos, como amniocentese ou amostragem de vilosidades coriônicas (CVS), também são métodos precoces de predição de gênero em bebês. 

Esses testes geralmente são realizados para determinar se o bebê sofre de uma anormalidade cromossômica ou de um distúrbio genético como a síndrome de Down. 

A amniocentese é um tipo de teste genético no útero, no qual o médico retira uma pequena quantidade de líquido amniótico usando uma agulha fina e longa.

Fonte: Communiplace

Algumas células do bebê estão presentes nesse líquido, o que possibilita que ele seja usado para determinar a presença de qualquer distúrbio genético e também para saber o sexo da criança. 

A amniocentese é geralmente realizada entre a 15ª e a 20ª semana de gravidez.

A amostragem de vilosidades coriônicas (CVS) também é um tipo de teste genético feito para determinar a presença de defeitos congênitos e também possibilita descobrir o sexo do bebê. 

Durante esse procedimento, o médico remove uma amostra das vilosidades coriônicas, tecido presente na placenta que contém informações sobre os genes do bebê. A CVS é ​​geralmente realizada entre a 11ª e a 14ª semana de gravidez.

Fonte: https://www.reproduccionasistida.org

Porém, esses métodos de teste genético causam risco de aborto espontâneo e geralmente são reservados para gestantes com mais de 35 anos ou casais com histórico familiar de desordens genéticas.

É normal ficar curioso para saber o sexo do bebê, mas lembre-se sempre de que a saúde da mãe e da criança é sempre mais importante. 

Mantenha uma dieta saudável durante a gravidez, hidrate-se bastante, evite se expor a substâncias tóxicas como cigarro e álcool, mantenha-se ativa e realize o seu acompanhamento pré-natal corretamente. 

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