DNA fetal: quando e como fazer? É perigoso? Tudo sobre ?

Para falarmos sobre o DNA fetal, primeiro temos que saber o que é DNA. DNA é a sigla usada para definir o Ácido Desoxirribonucleico e está relacionado com as características físicas e fisiológicas do nosso corpo e de todos os seres vivos.

Graças aos estudos do geneticista Alec Jeffreys em 1985, foi possível a identificação humana pelo DNA. Apesar dessa técnica ser muito conhecida atualmente, grande parte da população acredita que esses tipos de DNA, ou exames genéticos, são usados simplesmente para a identificação de paternidade.

Em 1997, o pesquisador Dennis Lo e sua equipe, que liderou o estudo descobriram a presença de DNA do feto no plasma sanguíneo da mãe. Esta descoberta abriu a possibilidade de novos exames pré-natais.

Com o enorme avanço da medicina nessa área, muito mais do que apenas confirmação de paternidade, o exame do DNA fetal, possibilita a investigação e rastreamento de algumas anormalidades cromossômicas em um bebê em desenvolvimento.

dna fetal

Tipos de exames de DNA fetal

Existem suas respostas para a dúvida sobre como é feito o exame de DNA na gravidez. O método invasivo (ou tradicional) e o método não invasivo.

Apesar de ser menos conhecido, o teste realizado durante a gravidez é tão confiável quanto o teste realizado após o nascimento do bebê. Ambos os exames são realizados em laboratórios especializados.

Método invasivo ou tradicional

A coleta é feita através de punção transabdominal, onde será coletado o material que envolve o feto, chamado de líquido amniótico ou uma pequena fração da placenta chamada de vilo corial.

A escolha do material a ser coletado depende do tempo de gestação. No caso da coleta do material placentário, é entre a 12ª e 15ª semanas de gestação. Já no caso da coleta do líquido amniótico, é a partir da 16ª semana, através de um procedimento denominado “amniocentese”.

É bastante comum que as pessoas se questionem se teste de DNA na gravidez é perigoso.

Apesar do exame ser classificado como bastante seguro, por ser invasivo pode haver um pequeno risco de indução do parto após o procedimento. Mas o percentual é mínimo para que isso ocorra.

Método não invasivo (DNA Livre Fetal)

É um teste genético de última geração, realizado através de um simples exame de sangue da mãe, a partir da 10ª semana de gestação, onde é possível encontrar no plasma materno material genético da criança em quantidade suficiente e constatar se o bebê possui algum alteração, sem a necessidade de exames invasivos.

O inconveniente desse exame é o alto custo. Por ser usada uma tecnologia mais moderna e sofisticada para a análise dos dados genéticos, esse procedimento é bem mais caro do que o método tradicional. O teste não oferece riscos.

Importância dos exames de DNA fetal

A partir do momento em que se constata uma gravidez, há todo um processo de acompanhamento, tanto da gestante como do feto, para que tudo transcorra da melhor maneira possível.

Esse acompanhamento é conhecido como pré-natal, fundamental em termos de prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais.

Durante todo esse período de gravidez vão ser realizados tipos de exames laboratoriais que visam identificar e tratar doenças que podem prejudicar a saúde da mãe ou da criança.

O médico deverá analisar cada caso individualmente para que seja oferecido à gestante o mais indicado.

Caso haja um histórico de doenças genéticas na família, o médico solicitará um exame de DNA fetal para um melhor acompanhamento e detecção precoce de alguma anomalia. Através de uma amostra de DNA fetal é possível analisar um sequenciamento dos genes relacionados às principais doenças genéticas.

Leia mais em: Como saber se um bebê tem Síndrome de Down: exames pré-natal

O que podemos detectar no exame de DNA fetal?

Na triagem pré-natal do DNA fetal pode ser feito o rastreamento de algumas anormalidades cromossômicas em um bebê em desenvolvimento. Entre elas:

  • Trissomia 21 – Síndrome de Down
  • Trissomia 18 – Síndrome de Edwards
  • Trissomia 13 – Síndrome de Patau
  • Trissomia 16 – XXX
  • Trissomia 22 – Síndrome DiGeorge
  • Triploidia
  • Aneuploidia cromossômica sexual
  • Certos distúrbios causados ​​por uma peça faltante do cromossomo – Síndrome de microdeleção, como a síndrome de Prader-Willi
  • Doenças monogênicas, causadas por mutações em um único gene. Existem mais de 6000 doenças hereditárias monogênicas, dentre as quais podemos citar: anemia falciforme, hemofilia, fenilcetonúria, hemocromatose,fibrose cística, entre outras
  • Fornecer informações sobre o sexo fetal
  • Anomalias dos cromossomos X e Y (síndrome de Turner, Klinefelter, e outros)
  • Tipo sanguíneo rhesus (Rh).

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Quando é indicado o exame de DNA fetal?

É particularmente indicado nos seguintes casos:

  • desejo de conhecer o estado de saúde do feto através de um teste muito moderno;
  • gravidez de baixo risco;
  • história pessoal ou familiar de alteração cromossômica;
  • idade materna avançada;
  • positividade para testes de triagem no primeiro ou segundo trimestre;
  • casos de perda recorrente de gravidez .

A realização de exames genéticos durante a gravidez é de fundamental importância, pois complementa o cuidado pré-natal.

Anormalidades cromossômicas não podem ser corrigidas. A detecção precoce de alterações genéticas irá permitir que os pais se preparem para as futuras possíveis necessidades do filho.

Quanto maior for o conhecimento sobre uma possível doença e suas especificidades, maiores e melhores serão as possibilidades de um futuro saudável e feliz para esse novo ser que está chegando.

Durante o pré-natal converse com seu médico sobre a necessidade de realizar u teste de DNA fetal.

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