Gestão fiscal para clínicas médicas: 4 dicas para zelar pela saúde do seu modelo de negócio

O emaranhado tributário da legislação brasileira é um fato conhecido de todos. A quantidade de leis e regras que as empresas devem seguir são inúmeras, complexas e cheias de detalhes, o que dificulta em muito o financiamento das obrigações com as 3 esferas de governo.

No entanto, isso não deve servir de desculpa para se fugir do assunto, por mais indigesto que seja. Afinal, a correta gestão fiscal é determinante para o sucesso de qualquer empreendimento, inclusive se tratando de clínicas médicas.

Além de zelar pela saúde e bem-estar dos pacientes que chegam até a clínica em busca de assistência, é necessário também zelar pela saúde desse modelo de negócio.

Uma gestão fiscal ineficiente pode representar gastos desnecessários com tributos e acarretar penalidades que podem levar até ao fechamento da clínica, em casos mais graves.

Tendo isso em vista, elaboramos este conteúdo com 4 dicas de gestão fiscal para clínicas médicas:

  1. Faça um planejamento fiscal e tributário
  2. Controle o seu fluxo de caixa
  3. Organize todas as suas notas fiscais
  4. Conte com a ajuda de profissionais especializados em gestão fiscal

Continue a leitura e confira nas próximas linhas que boas práticas seguir para manter-se em dia com suas obrigações e evitar problemas com o Fisco.

4 dicas de gestão fiscal para clínicas médicas

Existem algumas recomendações essenciais para fazer uma gestão fiscal para clínicas médicas de qualidades. São elas:

1. Faça um planejamento fiscal e tributário

A primeira dica para uma gestão fiscal eficiente de uma clínica médica é fazer um planejamento fiscal e tributário desse modelo de negócio.

Isso significa colocar no papel todas as obrigações que a clínica deverá cumprir perante o Fisco, inclusive o pagamento de tributos.

Especialmente em relação a este último, a escolha do regime tributário mais adequado deverá constar no planejamento da sua clínicas médicas. Há três opções:

Para definir o melhor regime, é necessário considerar aspectos como o faturamento anual e o porte da clínica.

Assim, evita-se pagar impostos desnecessários e comprometer a saúde do caixa da clínicas médicas.

Mas lembre-se: o planejamento tributário deve passar por uma revisão periódica. Isso porque as necessidades e as características do seu modelo de negócio podem mudar com o passar do tempo, sendo necessário adaptar esse planejamento a atual situação em que a clínica se encontra.

Se, por exemplo, você optar pelo regime tributário de Simples Nacional, pode ser que daqui a cinco anos você precise mudar de regime, pois o Simples Nacional só aceita empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

2 . Controle o seu fluxo de caixa

O correto controle do fluxo de caixa é também essencial na gestão fiscal para clínicas médicas.

Controlar as entradas e as saídas do caixa da empresa é importante não somente para garantir a saúde financeira da clínica, mas também para evitar problemas na hora de declarar os ganhos desse modelo de negócio.

Portanto, registre todas as receitas e as despesas e mantenha esse registro sempre atualizado. 

Organize essas entradas e saídas do caixa de acordo com critérios que façam sentido para a sua clínicas médicas e contabilize tudo, inclusive os pequenos valores.

E mais: evite misturar as contas da empresa com a sua conta pessoal. Esse é um erro muito comum principalmente entre empreendedores iniciantes que comandam negócio de pequeno porte.

3. Organize todas as suas notas fiscais

Não há como falar de gestão fiscal sem mencionar as notas fiscais que toda pessoa jurídica, inclusive as clínicas médicas, são obrigadas a emitir.

É extremamente importante manter as notas fiscais emitidas e recebidas devidamente organizadas.

Isso porque, de acordo com a legislação vigente, o Fisco pode obrigar a empresa a apresentar notas fiscais de até 5 anos. Caso a empresa apresente a NF solicitada pela fiscalização, ela estará sujeita a multas.

Portanto, as notas fiscais que a sua clínica emitir ou que ela receber de fornecedores devem estar disponíveis para fins de fiscalização. Com a ajuda de um software especializado, a gestão e organização desses documentos é facilitada.

4 – Conte com a ajuda de profissionais especializados em gestão fiscal

Por fim, a nossa última dica de gestão fiscal para clínicas médicas é procurar a ajuda de um profissional especializado nessa área.

Um contador pode te ajudar no planejamento fiscal e tributário, orientando você a tomar as decisões que representem maior vantagem para a saúde da sua clínica.

Bom, o que achou das nossas dicas de gestão fiscal para clínicas médicas? Siga as recomendações que citamos aqui e garanta o bom desempenho do seu modelo de negócio.

Este post foi escrito pela equipe da Nfe.io, um sistema de emissão e controle de notas fiscais que automatiza tarefas chatas e faz sua empresa ganhar tempo, performance e diminuir custos.

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