Qual exame que detecta Alzheimer e como é realizado: conheça os tipos de avaliações
Eis a pergunta: qual o exame que detecta Alzheimer? Não existe um teste único que responda ao questionamento, sobre como diagnosticar Alzheimer.
Médicos (muitas vezes com a ajuda de especialistas como neurologistas, neuropsicólogos, geriatras e psiquiatras geriátricos) usam uma variedade de abordagens e ferramentas para ajudar a fazer um diagnóstico.
Embora os médicos possam quase sempre determinar se uma pessoa tenha essa condição, pode ser difícil identificar a causa exata.
O Alzheimer é um termo geral que descreve um grupo de sintomas associados a um declínio na memória ou outras habilidades de raciocínio suficientemente severas para reduzir a capacidade de uma pessoa realizar atividades cotidianas. A perda de memória é apenas um exemplo.
O que é o Alzheimer?
A doença de Alzheimer é uma desordem progressiva que faz com que as células cerebrais se degenerem e desapareçam. Os neurônios são danificados, perdem conexões uns com os outros e acabam morrendo.
À medida que a doença progride, uma pessoa com Alzheimer desenvolverá um grave comprometimento da memória e perderá a capacidade de realizar tarefas cotidianas.
Então, qual o exame que detecta Alzheimer?
Durante a investigação médica, e antes de orientar qual o exame que detecta Alzheimer, o médico irá rever o seu histórico médico, incluindo história psiquiátrica e histórico de alterações cognitivas e comportamentais.
Vai querer saber sobre quaisquer doenças atuais e passadas, bem como quaisquer medicamentos que você esteja tomando.
O médico também perguntará sobre as principais condições médicas que afetam outros membros da família, incluindo se eles podem ter tido Alzheimer ou outras demências.
No Alzheimer, os altos níveis de determinadas proteínas dentro e fora das células fazem com que se torne difícil que as mesmas permaneçam saudáveis e se comuniquem umas com as outras.
A região do cérebro chamada hipocampo, é o centro de aprendizado e memória do cérebro, e as células cerebrais dessa região são as primeiras a serem danificadas. É por isso que a perda de memória é frequentemente um dos primeiros sintomas da doença de Alzheimer.
Exame neurológico
Saber qual o exame que detecta Alzheimer, além dos exames físicos e exames laboratoriais, podem ajudar a identificar esses problemas de saúde. Durante um exame neurológico, o médico avaliará o paciente em busca de informações que possam sinalizar distúrbios cerebrais. O médico testará:
- os reflexos;
- a memória;
- a comunicação;
- a coordenação;
- tônus muscular;
- força;
- movimento dos olhos;
- discurso;
- a capacidade de se concentrar e prestar atenção;
- raciocínio e percepção visual.
O exame neurológico também pode incluir um estudo de imagem cerebral.
Testes laboratoriais
Você pode fazer exames laboratoriais para descartar outros distúrbios que causam alguns sintomas semelhantes aos do Alzheimer, como distúrbios da tireoide ou deficiência de vitamina B-12.
Testes de imagem cerebral
Como conversado, o Alzheimer resulta da perda progressiva (degeneração) das células cerebrais. Essa degeneração pode aparecer de várias maneiras nas varreduras cerebrais. No entanto, essas varreduras sozinhas não são suficientes para fazer um diagnóstico.
As varreduras não são usadas para diagnosticar a condição porque há sobreposição no que os médicos consideram mudança normal relacionada à idade no cérebro e mudança anormal.
Portanto, verificamos que não há a definição de qual o exame que detecta Alzheimer. Trata-se um conjunto de fatores. No entanto, a imagem cerebral pode ajudar a:
- descartar outras causas, como hemorragias, tumores cerebrais ou derrames
- distinguir entre diferentes tipos de doença cerebral degenerativa
- estabelecer uma linha de base sobre o grau de degeneração
Não há informações exatas para sabermos qual o exame que detecta Alzheimer. Mas as tecnologias de imagens do cérebro mais utilizadas são:
- Ressonância magnética (MRI). Usa ondas de rádio e um forte campo magnético para produzir imagens detalhadas do cérebro. Os exames de ressonância magnética são usados principalmente para descartar outras condições. Enquanto eles podem mostrar o encolhimento do cérebro, a informação atualmente não adiciona um valor significativo para fazer um diagnóstico.
- Tomografia computadorizada (TC). Tecnologia especializada em raios X, produz imagens transversais (fatias) de seu cérebro. Atualmente é usado principalmente para descartar tumores, derrames e ferimentos na cabeça.
- Tomografia por emissão de pósitrons. Durante essa varredura, um marcador radioativo de baixo nível é injetado no sangue para revelar uma característica específica do cérebro. Com o procedimento, os pesquisadores conseguiram identificar corretamente 95% dos casos da doença entre os voluntários.
Novas pesquisas sobre exame que detecta Alzheimer
De acordo com uma nova pesquisa, poderá ser possível rastrear pacientes para a doença de Alzheimer usando um simples exame oftalmológico. Usando tecnologia semelhante à encontrada nos consultórios dos oftalmologistas, os pesquisadores detectaram evidências que indicam a doença de Alzheimer em pacientes idosos que não apresentavam sintomas.
É possível que as mudanças na densidade dos vasos sanguíneos na retina possam espelhar o que está acontecendo nos minúsculos vasos sanguíneos no cérebro.
Se confirmado, será um grande passo para identificarmos qual o exame que detecta Alzheimer, com menos custo e com maior rapidez no diagnóstico.
Não há tratamento que cure o Alzheimer ou altere o processo da doença no cérebro. Os medicamentos atuais podem melhorar temporariamente os sintomas ou diminuir a taxa de declínio. Estes tratamentos podem, por vezes, ajudar as pessoas com Alzheimer a maximizar a função e manter a independência por algum tempo.
A doença de Alzheimer não é uma condição evitável. No entanto, vários fatores de estilo de vida podem ser modificados e melhorados. Evidências sugerem que mudanças na dieta, exercícios e hábitos também podem reduzir o risco de desenvolver a doença.
Escolhas de estilo de vida saudável para o coração, que podem reduzir o risco de Alzheimer, incluem:
- se exercitar regularmente, física e mentalmente;
- manter hábitos de alimentação saudável com produtos frescos, óleos saudáveis e alimentos com baixo teor de gordura saturada;
- controle a pressão alta, diabetes e colesterol alto;
- pare de fumar.
Quanto maior for a estimulação cerebral da pessoa, maior será o número de conexões criadas entre as células nervosas, chamadas neurônios. Esses novos caminhos criados ampliam a possibilidade de contornar as lesões cerebrais, sendo necessária uma maior perda de neurônios para que os sintomas de demência comecem a aparecer. Por isso, uma maneira de retardar o processo da doença é a estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida.
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