Tipos de mamografia e como eles diferem

O câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil – com percentual é de 29%. Por isso, conhecer os tipos de mamografia a manter o exame em dia é fundamental para as mulheres.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) prevê que para cada ano do biênio 2018/2019, sejam diagnosticados 59.700 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.

O seu médico provavelmente fez o exame para detectar indícios de câncer de mama durante uma consulta, mas se você nunca fez uma mamografia, você pode ter algumas dúvidas.

Continue lendo e saiba a diferença entre os tipos de mamografia existentes e a importância de manter o exame atualizado.

Tipos de mamografia

Existem três tipos de mamografia principais:

  1. mamografia convencional;
  2. mamografia digital (também chamada de mamografia digital de campo total);
  3. mamografia 3D.

A técnica para realizá-las é a mesma. O que difere é se as imagens tomam a forma de chapas fotográficas ou de arquivos digitais gravados diretamente em um computador.

As mamografias são capazes de detectar anomalias da mama antes que os sinais ou sintomas de doenças ou câncer ocorram.

Quer seja a sua primeira mamografia ou a sua décima, você pode ter dúvidas ou preocupações sobre o procedimento.

A seguir detalhamos mais sobre cada um dos tipos de mamografia para que você possa conhecer as possibilidades para realização do exame.

Mamografia Convencional

As mamografias tradicionais criam imagens diagnósticas aplicando um sistema de raios-X de baixa dose para examinar os seios.

Os mamogramas são usados ​​para monitorar os seios e ajudar na detecção precoce e diagnóstico de doenças da mama em mulheres. Raios-X são a forma mais utilizada de imagens médicas.

Mamografia Digital

A mamografia digital substitui a chapa tradicional de raio-X por um chip digital para registrar imagens do seio.

Esse processo, também conhecido como mamografia digital de campo total, possibilita que as imagens da mama sejam visualizadas em um monitor de computador ou impressas em um filme especial semelhante às mamografias tradicionais.

As vantagens das mamografias digitais incluem tempos de aquisição de imagem mais rápidos, menos exposições totais e menos desconforto ao paciente.

Exames de saúde da mama que usam mamografias digitais comprovadamente detectam câncer de mama melhor do que os mamogramas convencionais em três grupos de mulheres:

  1. aquelas com menos de 50 anos;
  2. aquelas com mamas densas;
  3. aquelas que estão na pré-menopausa.

Mamografia 3D

A mamografia de tomossíntese 3D é o tipo de exame mais recente a ser adicionado nessa área.

Este processo permite ao médico distinguir melhor as massas ou tecidos que podem ser cancerígenos.

Na mamografia tradicional, os detalhes da mama são vistos em uma imagem plana. A mamografia 3D permite que a mama seja visualizada em uma série de camadas, permitindo que o especialista interprete com mais precisão as imagens.

O uso da mamografia 3D tem provado reduzir significativamente os retornos de falsos positivos e ser mais preciso na detecção precoce dos cânceres de mama.

Quando devo fazer uma mamografia?

As diretrizes de triagem recomendadas dependem do seu histórico de saúde e do risco de desenvolver câncer de mama. Fale com seu médico para determinar quando você deve começar a fazer exames de mamografia.

As mulheres com risco médio de câncer de mama devem começar a fazer mamografia entre os 40 e os 45 anos, dependendo do risco de câncer de mama.

Exames regulares, que normalmente ocorrem uma vez por ano, devem continuar pelo tempo que seu médico recomendar.

Além disso, o seu médico pode recomendar um dos tipos de mamografia pelas seguintes razões:

  • Diagnóstico de irregularidades mamárias que você ou seu médico encontram durante um autoexame da mama;
  • Acompanhamento de uma mamografia anormal anterior;
  • Acompanhamento do progresso de grumos ou irregularidades.
Passo a passo do autoexame das mamas.

Técnicas de mamografia

Quando você faz uma mamografia convencional, por exemplo, um técnico qualificado posiciona e comprime o seio entre duas placas transparentes.

As placas são anexadas a uma câmera altamente especializada, que tira duas fotos da mama de duas direções. Depois, o tecnólogo repete a técnica na mama oposta.

Para algumas mulheres, mais de duas fotos podem ser necessárias para incluir o máximo de tecido possível.

Os tipos de mamografia podem ser dolorosos para algumas mulheres, mas para a maioria é levemente desconfortável, e a sensação dura apenas alguns segundos. A compressão do peito é necessária para achatar e reduzir a espessura do peito.

O feixe de raios X deve penetrar o mínimo possível de camadas de tecidos sobrepostos. Do início ao fim, todo o procedimento leva cerca de 20 minutos.

Uma mamografia de diagnóstico geralmente leva mais tempo do que uma mamografia de triagem, porque tira-se mais fotos de mais ângulos.

A mamografia envolve exposição mínima à radiação. De fato, a quantidade de exposição à radiação das máquinas de mamografia modernas é muito menor do que nas décadas passadas.

A American Cancer Society observa que a dose de radiação recebida durante uma mamografia de rastreamento é aproximadamente a mesma quantidade de radiação que uma pessoa recebe de seu ambiente natural (radiação de fundo) em um período médio de 3 meses.

Se você fez uma cirurgia de mama por outro motivo, como uma biópsia benigna ou uma cirurgia para reduzir o tamanho de seus seios, o radiologista vai querer saber onde essas cicatrizes estão, caso o tecido cicatricial tenha que ser distinguido de outro tipo de anormalidade da mama.

Se você fez uma cirurgia de câncer de mama, pequenas bolas de metal serão coladas na sua pele para marcar sua cicatriz. A cicatriz define o local com o maior risco de recorrência.

Pelo menos um radiologista lê a mamografia. Ele é um médico especializado em analisar estudos de imagem do corpo para diagnosticar doenças ou outros problemas.

Ter dois radiologistas lendo sua mamografia reduz a chance de perder algum problema em cerca de 10 a 15%.

Agora, muitos centros de imagem estão no processo de passar da mamografia tradicional de chapa para a mamografia digital.

À medida que os radiologistas se acostumam com a leitura das imagens digitais – especialmente para uma mulher que sempre fez a mamografia tradicional -, é mais provável que chamem uma mulher de volta para ter mais visões de áreas potencialmente suspeitas.

Esteja ciente disso, se você fizer a troca da mamografia convencional para a mamografia digital, e tente não se preocupar prematuramente se for chamado de volta para refazer o exame.

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