Exame de risco cirúrgico: conheça os 5 principais testes pré-operatórios

Antes de passar por qualquer cirurgia, o paciente passa por uma avaliação de suas condições clínicas e patológicas que envolve alguns tipos de exame de risco cirúrgico, como o coagulograma e o eletrocardiograma.

Neste artigo, você vai conhecer os principais testes pré-operatórios solicitados e entender por que eles são exigidos antes de uma operação. Continue lendo! 

O que é risco cirúrgico?

Risco cirúrgico é a avaliação do estado clínico do paciente antes de uma cirurgia, levando em conta padrões observados por sociedades médicas, a fim de reduzir os riscos de possíveis complicações durante o procedimento.

O tipo de avaliação exigida para uma operação leva em conta fatores como:

  • Idade;
  • Doenças crônicas;
  • Histórico médico familiar;
  • Características do procedimento cirúrgico a vai ser realizado.

Como é feito risco cirúrgico?

Os riscos de uma cirurgia são avaliados com base em:

  • Anamnese (entrevista com o paciente);
  • Exames físicos;
  • Exames de diagnóstico e laboratoriais.

Os procedimentos solicitados para avaliação do paciente vão depender de sua condição de saúde. 

Grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas necessitam de um cuidado mais criterioso antes de passar por uma cirurgia.

As principais patologias associadas ao risco cirúrgico são:

  • Hipertensão;
  • Problemas no coração (arritmias e insuficiência cardíaca);
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica;
  • Diabetes;
  • Insuficiência renal;
  • Coagulopatias (alterações na coagulação sanguínea).

Exame de risco cirúrgico: 5 principais tipos

Como vimos, para saber se o paciente está apto a passar pelo procedimento operatório, vários testes vão ser solicitados, a fim de reduzir os riscos de possíveis complicações.

Veja quais são os exames de risco cirúrgico mais comumente exigidos antes de uma operação e por que eles são solicitados:

1) Hemograma

Com um hemograma completo, o médico consegue identificar a presença de infecções por vírus ou bactérias e outros problemas que podem causar complicações em uma cirurgia, como por exemplo:

  • anemia;
  • leucemia;
  • processos inflamatórios.

Aqui também é analisada a situação das plaquetas, outro fator importante para o sucesso da cirurgia. Isso é feito através das seguintes análises clínicas: 

  • Eritrograma: contagem e avaliação dos glóbulos vermelhos; 
  • Leucograma: avaliação dos glóbulos brancos (principais células do sistema imune).

Saiba mais detalhes sobre o hemograma no vídeo abaixo:

2) Glicemia

O exame de glicemia avalia a taxa de glicose no sangue, ou, popularmente falando, de açúcar no sangue, através de uma amostra sanguínea.

É importante avaliar se esses níveis estão normais e se as células estão conseguindo utilizar essa produção de forma satisfatória, antes de uma cirurgia. 

Essa avaliação é ainda mais fundamental em pacientes com diabetes, que possuem a glicose acima do esperado e demandam um cuidado maior durante todo o procedimento.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a taxa normal de glicemia é de 70 a 100 mg/dL.

3) Eletrocardiograma

Esse exame de risco cirúrgico é um dos mais importantes, já que aponta alterações no coração.

Como todos sabem, esse é um órgão vital e, caso apresente complicações na hora da cirurgia, pode colocar em risco a vida do paciente.

É um teste simples e não invasivo, durante o qual são colocados eletrodos no peito, braços e pernas do paciente, para registrar os impulsos elétricos do coração em uma máquina.

Veja uma ilustração do procedimento:

Leia também: Conheça 11 tipos de exames do coração

4) Ureia e creatinina

Alterações dos níveis de ureia e creatinina no sangue podem indicar diversos problemas que são fatores de risco em uma cirurgia. Veja os que valores anormais dessas substância apontam:

  • Valores acima: Lesão muscular grave, infecção e até insuficiência renal, desidratação e, no caso de gestantes, a pré-eclâmpsia;

Leia também: O que é exame de ureia e creatinina? Saiba tudo o que o teste revela sobre sua saúde

5) Coagulograma

Este exame de risco cirúrgico é essencial, já que avalia a capacidade do organismo de produzir coágulos e evitar sangramentos. 

Para saber se a taxa de coagulação sanguínea é satisfatória, alguns fatores como tempo de sangramento e a quantidade de plaquetas são avaliados.

É um teste simples, no qual é feito um pequeno furo com a agulha na ponta do dedo e o tempo que o sangue leva para coagular é cronometrado. 

Além disso, uma amostra do sangue é coletada e encaminhada para análise.

Outros exames específicos

Em casos nos quais o paciente apresenta doenças pregressas, exames de imagens e outros testes mais complexos podem ser solicitados.

Como por exemplo, quando alguém tem problemas no coração ou pulmão, um raio X torácico pode ser exigido.

Ou ainda, em casos de males mais complexos, o médico pode recorrer a exames como cintilografia miocárdica ou o ecocardiograma.

Tudo vai depender da complexidade do procedimento que vai ser realizado e do estado clínico do paciente.

Seu médico vai conversar com você sobre todos os riscos envolvidos em sua cirurgia e orientá-lo sobre todos os cuidados que você precisa ter.

É importante que você siga todas as orientações do profissional de saúde responsável por sua operação, para que tudo corra da melhor maneira.

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