O que é o diabetes gestacional? Entenda como a doença aparece
Você provavelmente já ouviu falar do diabetes, mas sabe o que é o diabetes gestacional e como essa doença acontece?
Se você é mamãe de primeira viagem ou se já passou pela experiência em outras gestações, precisa estar atenta a possibilidade de desenvolver esse quadro durante a gestação.
A gravidez é um momento de muitas mudanças no corpo e nenhuma gestação é igual a anterior. Por isso, o pré-natal é um guia que toda grávida deve seguir a risca.
É importante anotar as alterações mais marcantes que você tiver para repassar ao médico, caso você não siga sempre com o mesmo.
O diabetes gestacional é um quadro específico da gravidez, porém deve ser tratado para não se tornar permanente.
Continue lendo e entenda o que é gravidez gestacional, porque a doença aparece, fatores de risco, diagnóstico e como prevenir e tratar.
O que é o diabetes gestacional?
O diabetes gestacional é um problema metabólico que acontece na gravidez e eleva os níveis de açúcar no sangue.
A doença pode ou não persistir depois do parto, sendo necessário um acompanhamento durante e depois para controlar o quadro.
A doença é o problema mais comum na gestação e atinge entre 3% e 25% das gestantes dependendo de alguns critérios como grupo étnico, população e forma de diagnóstico utilizada.
Um dado preocupante, indicado pelos órgãos de saúde é que a ocorrência de gestações em mulheres com diabetes pré-gestacional tem aumentado nas últimas décadas.
Daí a importância de manter um estilo de vida saudável para evitar o diabetes gestacional e outros doenças que podem surgir ou se agravar durante a gravidez.
Por que o problema aparece na gravidez?
O diabetes gestacional acontece na gravidez porque os hormônios produzidos pela placenta podem elevar o nível de açúcar no sangue.
Grande parte dos diagnósticos se reverte após o parto, mas é fundamental que a mulher siga um tratamento e faça o controle adequado.
O diabetes pode causar danos nos vasos sanguíneos e nervos, prejudicando órgãos vitais como rins, olhos e coração. Esses problemas podem trazer dificuldades na hora do parto e também no pós.
Sintomas e fatores de risco do diabetes gestacional
Uma das dificuldades no diagnóstico do diabetes gestacional é que a doença é assintomática no início, ou seja, não apresenta sintomas aparentes.
Por isso, é importante ficar atentos aos fatores de risco da doença. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, os principais são:
- Idade de 35 anos ou mais;
- Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual;
- Gordura corporal excessiva na parte abdominal;
- Histórico familiar de diabetes em parentes de primeiro grau;
- Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual;
- Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia ou diabetes gestacional;
- Síndrome de ovários policísticos;
- Baixa estatura (menos de 1,5 m).
O médico deve analisar com atenção esses fatores no pré-natal e fazer os testes de diagnóstico para confirmar ou excluir as chances de diabetes gestacional. Veja como o diagnóstico é feito.
Como é feito o diagnóstico do diabetes gestacional
Todas as gestantes, mesmo sem diagnóstico anterior devem passar pelo teste oral de tolerância à glicose (TOTG) entre a 24ª e a 28ª semana de gestação.
O exame de sangue pede uma preparação de oito horas em jejum e ingestão de 150 g de carboidratos nos três dias anteriores ao teste.
Saiba mais detalhes de como é feito o exame de diabete gestacional e a preparação para o exame neste outro post do blog.
Os parâmetros de resultados existentes seguem tanto os estabelecidos pelo National Institute of Health/USA (NIH) que usa dois valores alterados para confirmar o diagnóstico quanto os da Organização Mundial da Saúde (OMS) e American Diabetes Association (ADA) que confirmam a diabetes gestacional com apenas um valor alterado.
OMS/201312 | NIH/2012 | ADA/2011 | |
Jejum | 92-125 mg/dl | 95 mg/dl | ≥ 92 mg/dl |
1 hora | 180 mg/dl | 180 mg/dl | ≥ 180 mg/dl |
2 horas | 153-199 mg/dl | 155 mg/dl | ≥ 153 mg/dl |
Hoje, a Sociedade Brasileira de Diabetes também sugere a utilização dos novos critérios internacionais da ADA para a confirmação do diagnóstico.
Como prevenir e tratar o diabetes gestacional
Para evitar o diabetes gestacional é importante estar atenta a presença de um ou mais fatores de risco.
Posturas como cuidar da alimentação para evitar o aumento excessivo de peso e da gordura abdominal é um primeiro passo.
Aliada a alimentação saudável, a prática de exercícios físicos na gravidez é fundamental para manter o equilíbrio neste período de muitas alterações.
O tratamento quando o diagnóstico é positivo também gira em torno dos cuidados com a alimentação para fazer um controle metabólico e manter um ganho de peso adequado.
Quanto às atividades físicas, é importante seguir a orientação do médico para praticar uma modalidade adequada, de acordo com as contraindicações obstétricas.
Algumas mulheres precisam fazer uso de insulina, mas são casos específicos quando a alimentação e exercícios não controlam os níveis de glicemia.
Os aparelhos caseiros de medição de glicemia ajudam no monitoramento pós-diagnóstico.
Cuidados para o pós-parto
Os níveis de glicemia devem ser acompanhados após o parto e a alimentação deve manter-se equilibrada e saudável.
O aleitamento materno também contribui para a reduzir o risco da mulher desenvolver o diabetes mellitus tipo 2 após a gestação.
Um teste de glicemia em jejum também é recomendado seis semanas após o parto. Mas a maioria das mulheres volta às condições metabólicas normais.
Mantenha os exames gestacionais em dia
Agora que você já sabe o que é o diabetes gestacional e como acompanhar esse quadro na gestação, converse com seu médico para avaliar e manter seus exames em dia na gravidez.
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